Ela foi ate a porta,
e jurou nunca mais voltar.
Nunca mais voltou,
nem perto da porta chegou.
Ele a viu indo devagar
até a porta.
Jurou que não ia buscá-la,
e não foi, mesmo!
A porta nunca foi aberta.
Antes de chegar, ela voltou;
Havia olhado nos olhos dele,
e viu seu desespero.
A porta nunca se fechou.
Parado, quente e medroso,
ele a viu voltar,
chorando e implorando melhorar.
Eles se perdoaram.
Suspiraram aliviados.
Voltaram para o lar.
A porta estava trancada, as janelas fechadas,
as luzes apagadas, os telefones desligados,
os alarmes ativados, os bebês...
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