quarta-feira, 16 de maio de 2012

O partir

Um dia, de repente,
Arrastam-nos a força
Para um lugar incerto.

Um dia, de repente,
Desnudam-nos impudica/
Mente.

Um dia, de repente,
Somos apenas ser vivo:
Verme ou gente.

RodrigoDavel, 16 de maio de 2012

9 comentários:

  1. Não mais que de repente, o riso se faz pranto.
    E juntando todas as tristezas, faço meu canto.
    Afinal a vida é uma eterna surpresa
    E nós dela uma simples presa.
    Lindo post Rodrigo, a música é show.
    beijokas doces

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  2. Um dia, de repente, um menino talentoso começa a escrever poemas...
    Valeu, Rodrigo! Lindo o poema!
    Abração.

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  3. eu quero ser gente por muito tempo ainda...e só entao virar verme.

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  4. Caro amigo

    E nesta interrogação
    que se transforma
    o instante seguinte
    da nossa vida,
    está a inspiração da alegria,
    ou o silêncio duradouro
    de uma lágrima.

    Que os sonhos te acompanhem sempre.

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  5. Este comentário foi removido pelo autor.

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  6. São tantas as coisas que acontecem, n'um dia, de repente...
    Bom poema, Rodrigo.
    Abraços!

    Bacana o blog.

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  7. Todos os dias somos verme e gente
    Todos os dias são ou podem ser derrepentes
    Cada derrepente é uma chance de sermos verme ou gente
    Salve a obra de Adriana Partimplim e tda sua singela e profunda sabedoria!

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  8. Convidou-me novamente? Comento outra vez: literatura à flor da pele, meu amigo. Valeu!
    Abração.

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